quarta-feira, 26 de junho de 2013

FIM e Youthstream promovem mais mudanças no Mundial de Motocross

Há poucos dias, a FIM e Youthstream anunciaram mudanças nos rumos do Mundial de Motocross.

A partir de 2014, a categoria MX-1 passa a se chamar MXGP. Este nome, MXGP, é exclusividade do Mundial e NÃO poderá ser usado em competições nacionais e regionais.

A categoria segue tendo duas baterias de 30min + 2 voltas, como é atualmente. O gate terá, no máximo, 30 pilotos (até porque está difícil conseguir mais do que isso).

A MX-2 muda mais, apesar de continuar com o mesmo nome. Agora um piloto pode defender o título quantas vezes quiser (antes era permitido ser campeão na classe apenas duas vezes, obrigando o atleta a subir para a MX-1 depois disso). A idade limite segue sendo 23 anos e, pelo que consta, a Superfinal foi extinta. Todas as etapas da MX-2 também serão em duas baterias de 30min + 2 voltas.

Essa regra beneficia diretamente Jeffrey Herlings, 18 anos, que caminha a passos largos para o bicampeonato na MX-2. Com seu contrato renovado com a KTM até final de 2015, também se especula que o garoto correria de Husqvarna (marca comprada pela KTM em no início deste ano).

O Mundial de MX-3, que no passado foi o de 500cc/Open, será extinto. Em seu lugar, será criado um campeonato europeu para motos dois tempos de 300cc, com seis ou sete etapas, que correrá nas preliminares do Mundial de MXGP. O campeonato mundial feminino será mantido, e também será realizado como preliminar em eventos selecionados.

A FIM e a Youthstream ainda se dão o direito de impedir um piloto de participar da competição se julgarem que ele NÃO tem condições técnicas de estar ali.

Há também especulações sobre o calendário. A jornada de dois GPs no Brasil NÃO deve acontecer, assim como os GPs de China e Índia devem esperar e NÃO rolarão em 2014.